Não sei se é a crise dos 30 chegando (e seja bem vinda!), retorno de Saturno ou puro amadurecimento, mas estou declarando independência.
Independência de pai e mãe, independência de tutores, independência de dependência.
Independência da opinião alheia, independência de agradar os outros.
Independência de quem me julga, independência pra fazer o que gosto.
Independência pra começar do zero, independência pra continuar de onde parei.
Independência de conforto, independência do medo.
Independência de precisar de companhia, independência pra ir sozinha ao cinema ou ao restaurante mais caro, independência pra passar uma tarde a sós comigo mesma.
Veja bem, não é que eu não goste de pai, mãe, tutores... nem que não goste de companhia. Adoro a companhia da minha família, de amigos e do meu namorado. Até a companhia de pessoas que acabei de conhecer. Mas como apreciar tais companhias se eu não sei como é minha própria? Se eu não aprecio estar a sós comigo mesma? Quando eu souber como é estar comigo, quando eu gostar mesmo de estar comigo, aí sim poderei realmente desfrutar a companhia dos outros. Por que, se não, apenas uso a companhia alheia, e não a aproveito. Quando eu sei que não preciso da companhia alheia, eu sei que apenas gosto dela. E gostar é tão mais do que precisar, só assim se desfruta de estar com alguém de verdade.
Independência de ser quem eu não sou.
Independência de ter medo da solidão.
Independência pra gostar de mim.
Independência ou morte.
Cammy
Bravo!
ResponderExcluirFico feliz por você, amor!