25.6.13

Pelo direito de desistir...

Tenho um defeito que venho tentando me libertar ao longo dos anos: o medo de falhar, a impossibilidade de desistir. Claro, esse sentimento em mim deve ter raízes muito mais profundas como o desejo de agradar, a necessidade de ser melhor em tudo que posso, etc... Coisas que ficam pras minhas sessões de terapia. Mas, de certa forma, é uma ideia embutida pelo mundo atual em todos nós. Não se pode mudar de opinião, escapar do regime, perder prazos, perder um ano, mudar de curso... Sim, existem aqueles seres mais evoluídos e livres destas pressões (alguns até demais?), porém muitos de nós sofremos essa regularização de que devemos sempre “ir até o fim”.

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Está gordo? Faça exercícios. Não conseguiu o resultado? É uma pessoa fracassada sem disciplina. Desistiu do curso? Você não tem força de vontade. Relaxou na dieta? Sem perdão. Desistiu do emprego que não dava certo? Vagabundo... Prestou várias vezes o vestibular e não passou? Fracassado. Em inglês existe inclusive um termo pras pessoas que sempre desistem: Quitter (em português o mais próximo seria desertor, talvez... mas quer dizer aquele que desiste com facilidade). E ser um quitter nunca é bom, é algo pejorativo.

16.6.13

Geração Coca-cola?

Outro dia, ouvi uma colega de trabalho da minha idade conversando com um senhor funcionário do nosso trabalho. Ele dizia que estava há 30 anos (ou algo assim) naquela instituição e ela, achou tempo demais, dizendo “a geração Y não fica muito tempo em um emprego só”. Isso me fez lembrar de um vídeo muito bem feito sobre essa tal geração Y, ou Milleniums, e fui rever. O vídeo fala sobre a relação das pessoas com o trabalho já que é o que faremos (querendo ou não) a maior parte do nosso tempo no mundo. Nele, se comenta 2 gerações anteriores a Y, a Baby Bommer e a geração X. Mas, outra vez que vi o mesmo vídeo com uma amiga, comentei a ela que não me sentia parte dessa geração que me designaram, a geração Y.
 
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Teoricamente as pessoas desta minha geração (que hoje tem entre 25 e 35 anos) são pessoas muito ativas, que buscam fazer no trabalho o que amam e que buscam isso de maneira menos “rotineira” que as gerações anteriores. É uma geração que atua veementemente nas redes sociais e que, por estar frequentemente logada na internet, a velocidade de informações que recebe dita o passo de uma geração ávida por saber cada vez mais e rápido. Até aí, ok, acho que sim, tenho diversos traços dessas características, como também não ser muito adepta de autoridade por idade e sim por conhecimento, de querer partilhar conhecimento de forma igual com pessoas de outras gerações, de gostar de feedbacks dos meus trabalhos bem realizados. Bom, eu não vou detalhar todas as atribuições dadas a cada geração, mas acho interessante você procurar se quiser saber (e ver o vídeo no fim do texto).

11.6.13

Feliz dia dos namorados... e todos os outros dias do relacionamento!

Chega dia dos namorados e todos querem alguém pra compartilhar. Mas nem só de dia dos namorados se faz relacionamento. Troca de presente e comemorações são eventos esporádicos na vida do casal, o que mais se tem é companheirismo, nos dias bons e ruins. E não só de presença, de carinho físico, abraços, afinal, eu (como outros tantos) encontramos esse companheirismo no namoro a distância. É um companheirismo de sentimento, de saber que alguém está preocupado quando você tinha uma prova importante, quando está doente, que faz tudo pra ajudar com aquele problema de trabalho, que escuta lamentações e garante que vai melhorar, que assiste algo e se lembra de você porque um dia disse uma frase parecida com o personagem. 

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É claro que tem as partes difíceis, não sejamos hipócritas só porque é dia dos namorados. As diferentes visões de vida, de futuro, as discordâncias, desde o que fazer ao onde levar a relação, sempre surgem e, se é um relacionamento funcional, se resolvem. Existem as diferenças de postura, de vontade, de tantas coisas que podem virar uma barreira ou ensinar convivência ao casal. Aquele companheirismo aparece também no que consideramos defeitos no outro, ou coisas com as quais não sabemos bem lidar. Ele se torna paciência, compaixão, tolerância.