28.12.11

Para um feliz 2012, 2013, 2014...

Todo mundo adora a época de final de ano pra dizer que vai ser melhor no ano que vem, que quer que as lágrimas se transformem sorrisos, que os amores apareçam e o dinheiro multiplique. Mas poucos param pra pensar (como eu gosto de fazer) sobre como foi o ano que passou, o que deve permanecer para o próximo e o que deve ir embora. Alguns ainda postam aquelas imagens de mensagens com “ri, chorei, vivi” e afins, mas isso todos fizemos, é genérico demais. Em vez de usar frases feitas, vou analisar meu ano e convido você a fazer o mesmo.

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Se eu tivesse que resumir 2011 em uma palavra seria “amadurecimento”. Sabe aquele ano que tiveram coisas boas e coisas ruins, mas é difícil pontuar cada uma? O ano que é uma soma de pequenos acontecimentos? Não foi um 2006, onde tudo parecia se somar de ruim: perda do meu pai, síndrome do pânico, fim da faculdade, mudança de cidade, estar mais longe dos amigos... Nem um 2010 em que defendi o mestrado e arranjei um ótimo emprego. Muitas coisas boas perduraram, como meu namoro (que completou 3 anos). Não só, mas também, em mais um ano de relacionamento, amadureceu. Minhas amizades, que cada dia provaram-se mais companheiras. Minha saúde que precisa de alguns ajustes, mas nada grave. Tiveram melhorias: nova e melhor casa, nova dinâmica, uma felicidade fútil de estar com o corpo mais em forma do que nunca e novas conquistas (como uma cansativa e tardia carteira de motorista).

13.12.11

Namorar ou não à distância? Eis a questão.

Outro dia, escrevi sobre amizade. De fato, um tema que tenho experiência (não graças só a mim) a ponto de poder falar algo. E acho que também posso dar meu pitaco na área de relacionamentos amorosos com alguma (alguma só!) experiência também. Mas um tipo de relacionamento que entendo bem é o a distância. Antigamente, algo completamente mau visto, sempre fadado a naufragar e tão comum hoje em dia, embora ainda dividindo opiniões sobre dar ou não dar certo.

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Namoro a distância há mais de 3 anos e sempre foi assim. Existem vários tipos de namoros à distância: os que começaram próximos, mas algo no caminho os levou a se separar fisicamente; os que a separação tem data prevista pra terminar e os que não tem; os que já começam a distância sem se conhecer ao vivo ou se conhecendo antes. Eu, particularmente, acho loucura começar um relacionamento sem nunca ter se visto pessoalmente, mas há tanto mais entre o céu e a terra que julga minha vã filosofia, que não irei julgar. Cada um tem sua dificuldade particular, porém, tentarei ser geral. Várias vezes procurei “namoro à distância” no google (ou querendo saber de outras pessoas assim, ou até antes de escrever este texto), e vi muita má previsão pra esse tipo de relação. E não vou iludir vocês: a chance de um namoro assim dar errado é enorme. Mas, provavelmente, só 50% das possibilidades de fracasso estão relacionadas de fato à distância. Ou ao fato da distância dificultar situações que seriam mais bem contornadas em um relacionamento próximo.

1.12.11

Arquivo Mental: É dos cafajestes que elas gostam mais?

Acho que todo mundo que vem aqui também deve ser leitor do marvel616 e, portanto, deve já ter visto este texto lá. Mas, como vai que o universo conspira e alguém aqui não leu ainda, é o tipo de texto que gosto de deixar registrado... inclusive num lugar mais "meu". E esse texto também foi publicado no azulcalcinha =D


Me corrijam se eu estiver errada, mas a fascinação masculina com personagens do sexo oposto nos quadrinhos é bem mais superficial que a feminina. Mesmo que não seja apenas o apelo visual e o lado sensual da coisa, o máximo que os homens devem fazer é pensar “personagem tal é interessante”, “eu poderia me apaixonar por alguém assim” ou “Pena que ela não existe na vida real”. Mulheres não. Válido pra extrapolações em outros assuntos, mulheres imaginam, suspiram, divagam... elas realmente se apaixonam por personagens fictícios (sejam de HQs, fimes, livros...) na medida que isso é possível (e saudável, esperamos). Porém, existe um certo padrão que observo: elas tendem a gostar dos mais “cafajestes”. Por que será?

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