11.6.13

Feliz dia dos namorados... e todos os outros dias do relacionamento!

Chega dia dos namorados e todos querem alguém pra compartilhar. Mas nem só de dia dos namorados se faz relacionamento. Troca de presente e comemorações são eventos esporádicos na vida do casal, o que mais se tem é companheirismo, nos dias bons e ruins. E não só de presença, de carinho físico, abraços, afinal, eu (como outros tantos) encontramos esse companheirismo no namoro a distância. É um companheirismo de sentimento, de saber que alguém está preocupado quando você tinha uma prova importante, quando está doente, que faz tudo pra ajudar com aquele problema de trabalho, que escuta lamentações e garante que vai melhorar, que assiste algo e se lembra de você porque um dia disse uma frase parecida com o personagem. 

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É claro que tem as partes difíceis, não sejamos hipócritas só porque é dia dos namorados. As diferentes visões de vida, de futuro, as discordâncias, desde o que fazer ao onde levar a relação, sempre surgem e, se é um relacionamento funcional, se resolvem. Existem as diferenças de postura, de vontade, de tantas coisas que podem virar uma barreira ou ensinar convivência ao casal. Aquele companheirismo aparece também no que consideramos defeitos no outro, ou coisas com as quais não sabemos bem lidar. Ele se torna paciência, compaixão, tolerância.


Eu nunca entendi esses casais que se proclamam serem “almas gêmeas” com meses de namoro, muito menos os que se casam em pouco tempo. Claro, eles devem ter seus motivos e cada um é cada um, mas o relacionamento é algo que se aprende com tempo. Claro que apaixonar-se rapidamente é fácil, não estou falando disso, e que podem ser, dizem, apenas reações químicas no cérebro (e, dizem também, podem durar até 3 anos), mas o relacionamento amadurece quando essa paixão inicial passa e outra toma seu lugar. Veja bem, ela não deixa de existir, ela só se modifica, a meu ver, melhora, amadurece. Pois, com o tempo, e a convivência entre as diversas coisas que a vida nos traz, vem um companheirismo incondicional, que não é “cego” como pode ser o da paixão momentânea. Não, ele sabe muito bem o que vê e gosta muito daquilo.

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Termino agradecendo meu namorado pelos quase 5 anos de companheirismo. Desse companheirismo incondicional que me atura nos dias bons e ruins, nas tpms, nas minhas alegrias que são só minhas, nas alegrias que são nossas, na tristeza, na dificuldade, na doença, nas ideias, nos planos, nas convicções, nos gostos e desgostos, na proximidade e na distância. Espero ser companheira também, da mesma forma que ele é pra mim. Não passarei o dia dos namorados com ele, mas não importa, ele já está tão cravado na minha vida cotidiana depois destes anos que, mesmo não nos vendo por semanas, é como se o visse todo dia. E vejo, de fato, nas mensagens, nos sonhos, na comida que penso que ele ia gostar, no programa que lembro que assisti com ele, com algo que me ocorre que quero contar pra ele mais tarde, com algo que vejo e acho a cara dele, com algo que ouço e sei que ele riria comigo e tantas outras ocasiões que ocorrem naturalmente o tempo todo.


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Feliz dia dos namorados pra vocês, e espero que tenham algo tão bom quanto eu tenho, se não, que um dia encontrem.

Cammy

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